quinta-feira, 29 de abril de 2010

Comprando vinhos em Paris

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Dicas para compras de vinhos em Paris que peguei da Revista Falando de Vinhos - http://falandodevinhos.wordpress.com

  • Lavinia – Tem uma enorme loja bem próximo da Place de Madelaine, na avenida do mesmo nome, com estação de metrô quase na porta. Ali na região existem várias outras lojas que vale a pena fuçar se você tiver uma  tarde livre – http://www.lavinia.fr/
  • Au Verger de la Madelaine – Também encostada na Place de Madelaine desde 1937 e, importante, atendimento atencioso e mais, pasmem, em inglês e espanhol. http://www.verger-madeleine.com/.
  • Outras lojas on-line; http://www.chateauonline.com/ (que possui lojas fisicas, uma delas entre a Ópera e a Place de Madeleine na Rue Gomboust 7, Paris que abre nuns horários meio estranhos: segunda 16h45-20h-30, terça a sexta 10h30-14h30 / 16h45-20h30 e aos sábados das 10h00-14h00) ehttp://www.1855.com/
  • Na própria Place de Madeleine, mais três lojas; Fauchon (www.fauchon.com) , Hediard (www.hediard.fr)  e Nicolas (que por sinal tem quase que a cada quadra em Paris) www.nicolas.com.

Neste endereço, http://falandodevinhos.wordpress.com/2009/07/27/comprando-no-duty-free-os-amigos-pediram,  Joao Filipe Clemente, que escreve a revista, ainda dá dicas de quais vinhos comprar no free-shop, retornando ao B rasil.

Eu e o Fábio compramos excelentes vinhos nos supermercados da região em que moramos, perto do Hotel Des Invalides.

Em Paris, há lojas de vinhos por toda parte. Basta andar e encontrá-las. A rede Nicolas, por exemplo, abrange dezenas de lojas, geralmente pequenas, que os franceses frequentam para comprar os vinhos do dia-a-dia. Por outro lado, os supermercados, como o Carrefour e o Monoprix, vendem muito e podem oferecer preços competitivos, dos vinhos ordinários aos grands crus.

Na foto postada, nosso amigo Guto, também jornalista, parceiro de parte da viagem e de muitos vinhos.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Ah.. os vinhos franceses…

Se é uma coisa que tenho muita saudade ao longo de meus dias árduos de trabalho aqui no Brasil é dos vinhos degustados TODO SANTO DIA em nossa estada em Paris..

Comprados nos supermercados a preços absurdos de baratos, degustamos todos os tipos de vinhos possíveis e chegamos a nos dar ao luxo de ‘matar’ uma garrafa durante o almoço e outra no jantar. Ao ponto do lixo lá de casa ficar neste estado…

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Aiás, uma curiosidade bacana que descobrimos durante a viagem, foi a de que a região do Sudoeste da França, que engloba Toulousse e Perigot, é chamada de ‘Paradoxo Francês’  justamente pelo antagonismo dos moradores terem uma dieta rica em gordura e apresentarem um alto índice de longevidade. Isso graças aos fenóis presentes nos vinhos consumidos por grande parte da população. Vive le bon vin!

No link abaixo é possível escutar a canção Vive Le Vin, citando famosos vinhos franceses e agradecendo por existirem.

‘Por toda a alegria que você dá,
Vamos agradecer a você
E como um sonho acaba
A noite vai terminar
Deixando o riso nos vidros
Deixando os frascos vazios
E todas aquelas rolhas de idade
Terminará a sua tampa de vida’

http://letras.terra.com.br/chanson-plus-bifluoree/53821/

A nossa igreja

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Na rua em que moramos, a Rue Saint Dominique, bem pertinho de casa, havia uma igreja belíssima que rapidamente passou a ser referida como a ‘nossa igreja’. Construida em estilo gótico, foi apenas mais uma das surpresas que nos reservava a cada caminhada pelo quarteirão. Demorou alguns dias para que entrássemos nela e depois isso passou a ser uma constante. Vitrais coloridos e um interior lindo e aconchegante nos puxava pra dentro dessa igreja, que depois descobrimos ser a Saint Clotilde, cujas torres gêmeas podem ser observadas desde as margens do Rio Sena.

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Observem seu interior:

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Quem foi Santa Clotilde:

Nasceu em Lion, na França, em 474, e foi a matriarca de uma família de santos. Sua bisneta foi Santa Bertha e seu neto foi São Clodoaldo. Ela converteu seu marido, o Rei Clovis, ao cristianismo.
Ela nasceu quando da queda do império romano. Toda a Europa ocidental estava tomada pelos bárbaros e as catedrais e monastérios eram a única influência da civilização ainda existente. Cerca dos anos 492, Clotilde casou-se com Clovis, Rei dos Francos, que foi atraído pela sua beleza e sabedoria. Clovis e Clotilde juntos, construíram a Igreja dos Apóstolos, hoje chamada de Igreja de Saint Genevieve (Santa Genoveva), em Paris, onde Santa Clotilde foi enterrada. De maneira incrível suas relíquias sobreviveram a revolução francesa e podem ainda serem encontradas na igreja de Saint-Leu, em Paris. Após a morte de seu marido, ela colocou seu filho no monastério em Versailhes e se retirou para Saint Martin de Tours. Lá passou o resto de sua vida a cuidar dos pobres e dos doentes e construiu igrejas, capelas, monastérios e hospitais para pobres.
Santa Clotilde faleceu no dia 3 de junho de 545, na presença de seus dois filhos. Quando veio a falecer, uma luz brilhante e um perfume forte de incenso encheram o quarto. Seu túmulo passou a ser local de romaria e vários milagres são creditados a sua intercessão. Na arte litúrgica da Igreja, Santa Clotilde é mostrada com as roupas de rainha com um escudo com as flores de lys. Ela é ainda mostrada batizando o Rei Clovis ou como suplicante no Santuário de São Martin ou ainda segurando uma torre. Ela é padroeira dos filhos adotivos e dos pais de filhos adotivos.

domingo, 25 de abril de 2010

Oscar Niemeyer em Paris

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Está lá na lista das obras de Niemeyer pelo mundo: 1967 - Sede do Partido Comunista Francês, Paris, França.

Sim, foi o arquiteto brasileiro que projetou a sede do partido, na Place du Colonel Fabien. Niemeyer havia se mudado no ano anterior para Paris após, juntamente com duzentos professores, pedir demissão da Universidade de Brasília , em protesto contra o tratamento do governo nas universidades. Abriu um escritório na rua mais famosa da capital francesa, a Champs-Élysées, e tinha clientes em diversos países.

Curiosidades

De 1992 a 1996 Niemayer foi o presidente do Partido Comunista Brasileiro (PCB). Apesar de não ser ativo como um líder político a sua imagem ajudou o partido a sobreviver através de sua crise.

Niemeyer e sua contribuição para a construção de Brasília são retratados, em 1964, no filme frances L'homme de Rio (The Man From Rio), estrelado por Jean-Paul Belmondo .

sábado, 24 de abril de 2010

Vérité

Hemingway tinha razão… PARIS É UMA FESTA!!!!

Olhem as fotos do último domingo em Paris.

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A propósito…

Ernest Miller Hemingway nasceu em 1899, em Oak Park, Illinois (EUA). Filho de um médico da zona rural, cresceu em contato com um ambiente pobre e rude, que conheceu ao acompanhar o trabalho do pai na região. Esse ambiente foi descrito em seu livro de contos In Our Time (1925).Trabalhando como repórter, Hemingway alista-se no exército italiano em 1916 e é gravemente ferido na frente de batalha. Ao deixar o hospital, passa a trabalhar como correspondente em Paris. Em 1926, publica O Sol Também Se Levanta, livro que obteria um sucesso surpreendente.
Em 1929, publica Adeus às Armas, que descreve a experiência militar de seu autor na Itália.Vai para a Espanha, onde produz Morte à Tarde (1932), sobre as touradas; faz caçadas na África Central, que relata em As Verdes Colinas da África (1935); participa da Guerra Civil Espanhola e escreve Por Quem os Sinos Dobram (1940); de suas experiências como pescador em Cuba, surge O Velho e o Mar (1952), livro que lhe rendeu o Prêmio Pulitzer. Ganhador do Nobel de Literatura (1954), Hemingway suicidou-se em sua casa de Ketchum, em Idaho (EUA), em 1961.

Sinopse do Livro “Paris é uma Festa”:

'Paris é uma Festa' revela um Hemingway diferente. Em Paris, aos 22 anos, ele lê, pela primeira vez, clássicos como Tolstói, Dostoievski e Stendhal. Convive com Gertrude Stein, James Joyce, Ezra Pound, F. Scott Fitzgerald, figuras polêmicas e encantadoras para o jovem Hemingway. A cidade e esses 'companheiros de viagem' deram-lhe nova dimensão do humano e maior sensibilidade para alcançar os seus dois objetivos primordiais na vida: ser um bom escritor e viver em absoluta fidelidade consigo próprio. Há, em 'Paris é uma Festa', momentos de suave melancolia, alternados com outros de cortante, quase selvagem crueldade.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Désolée!

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Gente, peço perdão! A voyage terminou faz tempo. E, antes mesmo de sairmos de Paris e finalizarmos a viagem na Inglaterra, ainda dando uma breve passada por Amsterda, eu ja havia me entregue ao ócio total e abandonado este querido blog e… todas as pessoas que vinham nos acompanhando por aqui.  Voltei ao Brasil cheia de noticias novas para contar, louca para postar as milhares de informaçoes e dividí-las com vocês.

Mas… o trabalho me pegou de jeito e nao restou tempo para atualizar o Nossa Paris.  Mas juro que ao longo de todos estes dias nao passou um sem que eu me lembrasse de detalhes da viagem. E a partir de hoje volto a compartilha-los com voces!!! Merci pela paciencia em esperar este dia chegar e vamos nos encontrar com mais frequencia por aqui.

Muito bom estar de volta!